terça-feira, 30 de outubro de 2012

Reflexão sobre Linguistica Aplicada

No século XX, a Linguística como ciência avança a passos largos iniciando estudos e pesquisas no campo de ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras. Esse interesse despertou a atenção daqueles que focalizaram o ensino de línguas e tradução, bem como os campos da Literatura e Antropologia.
Com as investigações embasadas nos princípios de estruturalismo linguístico, na época, chegou-se à conclusão de que a LA compreendia a descrição de línguas, no tocante à morfologia e a sintaxe, ou ainda, aplicava-se Lingüística ao ensino de línguas estrangeiras.
Na década de 70, linguistas aplicados como Allen, Pit Cordeer e Davies, operavam um paradigma de como se entendia LA como aplicação de linguística Porém, os modos de produzir conhecimento se modificaram. Widdowson questiona severamente a vertente aplicativista, expondo a distinção entre LA e aplicação de Linguística. Houve assim, uma mudança na relação unidirecional e aplicacionista entre teoria lingüística e ensino de línguas.

Outro grande avanço houve na descentralização do ensino de línguas, em especial o inglês, para abranger problemas além da sala de línguas. Compreendendo que a linguagem é um instrumento de construção do conhecimento e da vida social, contextos de língua materna começaram a ser investigados, também os letramentos e outros contextos ganharam atenção de pesquisadores.

Assim, hoje, caráter interdisciplinar da LA incorporou o interesse na situacionalidade cultural, institucional e histórica da ação humana, buscando criar inteligibilidade sobre práticas sociais em que a linguagem desempenha um papel central.

Um problema prático da linguagem e da comunicação que pode ser tema da LA é a discriminação linguística. Com o crescimento desta área em questão, pode-se concluir que caminhamos para a extensão de fronteiras no que diz respeito ao campo de estudo da LA. Na moderna sociedade em que vivemos não há espaço para intolerância, dentro da própria LA existem divergências, porém, há várias formas de fazer ciência, e há também espaço para todos.

AUTHOR: SECÉ E OS SEUS SONHOS | POSTED AT: 15:21 | FILED UNDER: ARIELLE MARCIANO MARTINS; SEVERINA DA ASCENÇÃO GUSMÃO DE SOUZA, TURMA 118


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